Mensajes de OLIVENZA (Badajoz) enviados por Carlos Eduardo da Cruz Luna:

cuantos avitantes tiene olivenza, badajoz
Cási 12 000
Hombre, solo HOY, 14 de Junho de 2011, he visto tu mensaje! Comunicame novidades (y como adquirir el libro...) para carlosluna@iol. pt, o caedlu@gmail. com
Amigo Carlos Luna, estoy leyendo con gran interés todo lo que escribís tanto en portugués como en castellano. Me siento partícipe de vuestra búsqueda de esa porción de portugal que no se delimitó cuando se trazó la raya. Ya sabes que soy de Alconchel que fué portugués, luego español, otra vez portugués... El castillo de miraflores lo mandó hacer el rey portugués Dionis (creo) Y otro rey portugués lo reconstruyó. En mi pueblo hay muchas raíces portuguesas. Trataré de escribiros aquí, con el poquito ... (ver texto completo)
Un abrazo, Justo Panduro!
TRÊS ANOS DE ACTIVIDADE: O "ALÉM GUADIANA" (Parte 2/CONCLUSÃO)
TERCEIRO ANIVERSÁRIO DO "ALÉM GUADIANA" (Parte 2/CONCLUSÃO)
(RESUMO DE ACONTECIMENTOS DE TRÊS ANOS: 2008-2011)
A INESPERADA RECUPERAÇÃO DO PORTUGUÊS EM OLIVENÇA

(CONTINUAÇÃO/CONCLUSÃO)

UMA ESPÉCIE DE «DIA DE PORTUGAL»... DOIS DIAS DEPOIS

A inauguração das primeiras ruas com os nomes em Português, teve ... (ver texto completo)
NOTAS A "OLIVENÇA NA IMPRENSA ITALIANA" (Parte 6, FINAL MEEEESSSMMO!)
_____________________
[1] http://www. alemguadiana. com/; http://alemguadiana. blogs. sapo. pt
[2] http://www. agal-gz. org/modules. php? name=News&file=article&sid=441 3
[3] http://www. cafeportugal. net/pages/noticias_artigo. aspx? id=2248
[4] Carlos Eduardo da Cruz Luna, Nos caminhos de Olivença, Estremoz, 2000, pagg.
11-30.
[5] “As potências europeias, reconhecendo a justiça das reclamações formuladas pelo
Príncipe ... (ver texto completo)
(CONTINUAÇÃO (Parte 4)
Segundo o Professor Luna, o aspecto mais problemático não é tanto o aspecto da
soberania, mas mais o escasso conhecimento que os oliventinos têm do seu próprio passado
português, que leva a encarar a reivindicação de Olivença por parte de Lisboa "como uma
coisa para visionários, vinda de ultranacionalistas, ou de pessoas fora de moda"[42]. O
"Comité Olivença Portuguesa" - nascido para favorecer a reconstrução da
"Ponte da Ajuda" e para promover a língua, a História, e ... (ver texto completo)
(CONTINUAÇÃO//PARTE 3)

A Espanha reagiu com veemência à inclusão de Olivença no relatório, ao ponto de o
Director do Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças da Junta da Extremadura (GITJE),
Ignacio Sánchez Amor, ter acusado a C. I. A. de "demonstrar ainda mais uma vez mais que não
compreende nada do que se passa para além das fronteiras dos Estados Unidos"[22],
enquanto o "Alcalde" de Olivença Ramón Rocha se interrogou sobre se os Serviços Secretos
norte americanos não teriam tido "nada ... (ver texto completo)
(CONTINUAÇÃO//PARTE 2)
3. Se as autoridades portuguesas não têm sempre assumido uma posição muito decidida
sobre a "Questão de Olivença", alguns sectores da população exprimiram muitas vezes o seu
próprio "mal-estar" pela posse do território pela Espanha, procurando a sua restituição.
Uma "manifestação" singular da reivindicação portuguesa de Olivença teve lugar no
início de 2007, quando foi realizado um vídeo de quatro minutos difundido ne Internet
[8], que mostra dois indivíduos vestidos de "Darth Vader", o tenebroso personagem da saga
"Guerra das Estrelas", a percorrerem as ruas da cidade, passando diante do Posto da
Polícia e acabando por chegar ao Castelo Dionisino. As imagens, sob o fundo musical do
célebre fado de título aliás simbólico "Uma Casa Portuguesa", mostram-nos os dois
patriotas a agitar a bandeira portuguesa sobre os muros do monumento.
O vídeo "satírico" (checalheiro) suscitou obviamente uma infinidade de reacções, ao
ponto de a secção do "YouTube" dedicada aos comentários "fazer comparações de
Aljubarrota, com os espanhóis no papel da cavalaria, e alguns patriotas no papel de
fornalha"[9], como observou a revista portuguesa "Atlântico" referindo-se à lenga segundo
a qual em 1385 Brites de Almeida, padeira da localidade portuguesa de Aljubarrota, teria
"assado" sete castelhanos que tinham encontrado refúgio, esconderijo, dentro do próprio
forno.
O então "Alcalde" de Olivenza (em espanhol o "ç" do nome português da cidade é
substituído por um "z"), Ramón Rocha Maqueda, desdramatizou o ocorrido,
sublinhando que os "invasores" lograram efectuar a sua "marcha" diante do Posto de
Polícia só pela simples razão de que o edifício se encontrava em obras de restauração e
porque o acesso ao castelo fica livre uma vez afastada uma simples barreira móvel de
protecção. Rocha definiu o episódio como não passando de uma brincadeira, que nada teve a
ver com os movimentos que reivindicam Olivença, considerando ilegal a sua ocupação pela
Espanha. Parecer semelhante foi exprimido pelo Professor Carlos Eduardo da Cruz Luna, da
Associação Portuguesa "Grupo dos Amigos de Olivença", que luta para que sejam
reconhecudos os direitos portugueses sobre o território de oliventino.
As motivações do gesto simbólico são a legenda introdutória dos primeiros segundos do
filme/vídeo, prazenteiramente resumida no que é definida como uma "versão livre de um
velho adágio "krishna": "Português que é Português chateia um Espanhol pelo menos uma
vez", o que significa, em italiano, "Un vero Portogheses dà fastidio a uno Spagnolo
almeno una volta".
Os acontecimentos recentes da questão Olivenza/Olivença tiveram a sua expressão também
na Ponte de Ayuda, em Português Ponte da Ajuda, cuja construção foi ordenada no século
XVI pelo rei lusitano D. Manuel I e que á até hoje o centro de não poucas polémicas. A
Ponte, destruída em 1709 em consequência da Guerra da Sucessão de Espanha, tinha cerca de
400 metros de comprimento, cinco metros e meio de largura, com 19 arcos e uma grande
torre defensic«va em três pisos. Hoje restam de pé treze arcos - oito na parte portuguesa
e cinco na espanhola.
Em 1990, os dois Primeiros Ministros Ibéricos, o espanhol Felipe González e o
Português Aníbal António Cavaco Silva (actual Presidente da República), chagaram a um
acordo no Encontro da Quinta do Lago para a restaurarem. A iniciativa, com origem no
Presidente socialista (NOTA: engano! Era Social Democrata; FIM DA NOTA) português de
Elvas, João Brandão Carpinteiro, e no "Alcalde" espanhol de Olivença, Ramón Rocha
Maqueda, que geminaram as suas cidades em 1991, constava de duas decisões: construir uma
nova ponte para os automóveis e destinar a velha para os peões.
Foi encarregado dos dois projectos o engenheiro espanhol José António Fernández
Ordóñez, e decidiu-se depois que Portugal levaria a cabo os trabalhos, para evitar que
estes viessem a ser vistos como uma abdicação da soberania sobre a região oliventina por
parte do Governo de Lisboa. As operações para a construção da nova ponte foram iniciadas,
mas em Outubro de 1999 as autoridades espanholas intervieram e obrigaram à paragem dos
trabalhos, episódio que numa primeira fase não foi do domínio público. Depois de um
recomeço da construção em Fevereiro de 2000, a nova ponte - obra de iniciativa municipal
(da responsabilidade de Elvas) subvencionada com fundos comunitários e portugueses do
PIDDAC (Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central)
- foi inaugurada de forma não oficial em 11 de Novembro desse ano (2000), num acto no
qual não esteve presente nenhum dirigente político estatal português, segundo a revista
espanhola "El Semanal" porque "estar presente em território considerado "ocupado" poderia
equivaler a reconhecer a ocupação, e tal não pode ser feito"[10]. Só mais tarde se soube
que Portugal tinha aceitado que fosse a Espanha a recuperar a ponte antiga, ainda que com
um projecto aprovado pelo "Instituto Português de Património Arquitectónico" (IPPAR).
Em 2001, o Grupo dos Amigos de Olivença (GAO)[11] - nascido em 1945 em substituição da
"Sociedade Pró-Olivença" de 1938 - apoiado por outras associações, tentou anular em
Tribunal a decisão de deixar reconstruir a velha Ponte por entidades espanholas, com
êxito inicialmente. As autoridades portuguesas ignoraram todavia a decisão judicial e em
Março de 2003 a Espanha começou os trabalhos de Reconstrução, mas o IPPAR (hoje
"Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, IGESPAR) não aprovou a
obra. A Empresa Freyssinet tinha efectivamente iniciado os trabalhos, mas cometendo "um
erro deplorável: ninguém pereceu lembrar-se que para se intervir no Monumento se devia
pedir licença ao Instituto do Património Arquitectónico, que o havia classificado como
imóvel de interesse público em 1969"[12]. Não se fez esperar a denúncia do GAO, que quis
bloquear os trabalhos classificados como "ilegais e clandestinos", que provocariam danos
"irreparáveis"[13]. Sem citar nomes, os "Amigos de Olivença" acusaram os responsáveis
espanhóis dos trabalhos - os governantes e a administração da empresa - de "acto danoso"
(a Espanha colocou uma camada de cimento no piso da velha ponte), e o Presidente de Elvas
e o director do IPPAR de violação da lei, porque, ainda que sabendo que era da sua
competência, "nada fizeram para fazer parar a ilegalidade levada a cabo pelas autoridades
espanholas"[14]. Com base na denúncia, os trabalhos efectuados nos arcos e na via da
ponte de pedra teriam "adulterado e desfigurado de forma irremediável e irreversível o
monumento tal como se apresentava e foi classificado"[15].
O processo foi arquivado. O Tribunal de Elvas declarou-se impotente para fazer parar
os trabalhos e a reconstrução continuou quase até metade do Guadiana, partindo da margem
esquerda, mas em seguida os trabalhos foram interrompidos.
O "Bolletin Municipal de Olivenza" de Outubro/Dezembro de 2006 declarava que a Ponte
estaria reconstruída em 2007. Previam-se investimentos em vários sectores para a
salvaguarda do Património da região da Extremadura (espanhola) no montante de 5,7 milhões
de Euros, 750 000 dos quais eram destinados à reconstrução (da Ponte) em causa. Depois de
várias discussões entre técnicos portugueses e espanhóis, e também considerando a
presença de uma espécie florestal protegida, o "narcisus humilis" - que, sublinha "El
Semanal", já "decidiu" de que lado está no litígio, porque está localizado só na parte
portuguesa[16] - no dia 1 de Maio de 2007, na cerimónia comemorativa da geminação entre
Olivença e Elvas, o Presidente da Câmara desta última, Rondão Almeida, prometeu ao
"primeiro cidadão" oliventino Rocha Maqueda - que depois de 28 anos deixou o seu cargo de
"Alcalde" a Manuel Cayado Rodríguaz - que tinha feito de tudo no sentido de a nova ponte
ser uma realidade. O "Alcalde" substituído confessou depois que o desejo de ver
reconstruído o monumento estava "dentro de si", comparando a sua desilusão pelo facto de
tal não ter sido feito no decurso do seu longo mandato à dor de uma mãe "que tem os
braços abertos, mas que não consegue abraçar os filhos"[17].
Em 2008 o Governo Espanhol destinou 1,1 milhões de Euros aos trabalhos para aP onte
(reconstrução), cifra aumentada para 1,3 milhões em 2009. Mas em 2010 no orçamento de
Madrid não figuram qualquer quantia destinada à Ponte [18], pelo que se deduz que ainda
não acabaram as Histórias em torno deste problema. Demonstra-se assim que Olivença está
condenada a "desempenhar o protagonismo (principal) nas querelas ibéricas"[19].

4. A denominada "Questão de Olivença" interessou também a C. I. A. (Central Intelligence
Agency), que no seu relatório sobre disputas fronteiriças de 2003 se referiu pela
primeira vez à cidadezinha da Extremadura: "Portugal tem periodicamente efectuado
reivindicações sobre o território circundante da Cidade de Olivença"[20]. A mesma frase
constava tanto na alínea "Portugal" como na alínea respeitante a "Espanha"[21]. Nos mapas
referentes a esta última, de todas as formas, a cidade não era indicada.
(CONTINUA) ... (ver texto completo)
TRADUÇÃO DE CARLOS LUNA//REVISTA ITALIANA "LIMES", 22-Novembro-2010 (TRADUÇÃO)
OLIVENZA OU OLIVENÇA?
O DESTINO DE UMA LETRA
Por Roberta Sciamplicotti
(Roberta Sciamplicotti <robertasciamplicotti@tiscali. it>)
____________
No ano de 1801 a Espanha conquistou a cidade portuguesa (de Olivença) e a região
circundante. Portugal obtém a sua restituição no Congresso de Viena, mas os 453 Km. 2 em
disputa continuam espanhóis até hoje. Uma disputa geopolítica que volta a fazer soar
antigas rivalidades ... (ver texto completo)
(O LANÇAMENTO DE UM LIVRO) (Março-2010)
UM TRABALHO EXTRAORDINÁRIO LANÇADO NUMA JÓIA (NO LANÇAMENTO DE UM LIVRO)

Lançar um livro. Um acto sempre importante. Algo corriqueiro, também. Mas... quase
nunca vulgar.
E depois... há livros e livros. Há ambientes mais ou menos significativos. Alguns são
esmagadores.
A Capela da Santa Casa da Misericórdia de Olivença é um destes ambientes. Esmagador.
Duma enorme beleza. E incompreensível para quem não sabe um pouco de História.
Os azulejos, portugueses, ... (ver texto completo)
OLIVENÇA NA IMPRENSA BRITÂNICA, 13-Março-2009 (original em Inglês)
"TELEGRAPH" (blog), 13 de Março de 2009
If Spain wants Gibraltar, when it it planning to give up Olivença?
If Spain wants Gibraltar, when it it planning to give up Olivença?
Posted By: Daniel Hannan at Mar 13, 2009 at 00:12:21 [General]
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Olivença, Olivenza, portugal, Treaty of Badajoz

What if it had been the other way around? ... (ver texto completo)
OLIVENÇA, MAIS UMA VEZ, FALADA NA IMPRENSA BRITÂNICA (13-Março-2009)
UM TEXTO DE 13 MARÇO 2009, TADUZIDO
Data: Sat, 14 Mar 2009 15:00:10 +0000 [15:00:10 WET]
De: carlosluna@iol. pt

"TELEGRAPH" (blog), 13-Março-2009 (TRADUÇÃO E ORIGINAL)
Data: Sat, 14 Mar 2009 13:33:44 +0000 [13:33:44 WET]
De: carlosluna@iol. pt
Para: olivenca@yahoogrupos. com. br
... (ver texto completo)
PROGRAMA JORNADAS SOBRE O PORTUGUÊS OLIVENTINO; PROGRAMA BILINGUE
PROGRAMA JORNADAS SOBRE O PORTUGUÊS OLIVENTINO; PROGRAMA BILINGUE
Data: Wed, 11 Feb 2009 15:59:14 +0000 [15:59:14 WET]
De: carlosluna@iol. pt
Para: PROGRAMA BILINGUE
Jornada sobre el Portugués Oliventino

Sábado, 28 de fevereiro de 2009

09:30 h. Inscripción de participantes y entrega de documentación

10:00 h. Inauguración

· Guillermo Fernández Vara. Presidente de la Junta de Extremadura

· Manuel Cayado Rodríguez. Alcalde-Presidente de Olivenza

· Joaquín Fuentes Becerra. Presidente de la Asociación “Além Guadiana”

10:30 h. Pausa-Café

11:00 h. Juan Carrasco González. Catedrático de Lengua y Literatura Portuguesas y
Director del Departamento de Lenguas Modernas y Literatura Comparada de la Universidad de
Extremadura. Olivenza y las variedades lingüísticas de la frontera extremeña

11:40 h. Eduardo J. Ruiz Viéytez. Director del Instituto de Derechos Humanos de la
Universidad de Deusto y Consultor Externo del Consejo de Europa. La importancia de las
lenguas minoritarias en Europa y el papel del Consejo de Europa

12:20 h. Lígia Freire Borges. Lectora del Instituto Camões en la Universidad de
Extremadura. A língua portuguesa no mundo com o Instituto Camões

12:45 h. 1ª Mesa Redonda. O português de Olivença

· Manuel Jesús Sánchez Fernández. Licenciado en Filología. O nosso português não
tem futuro

· Servando Rodríguez Franco. Licenciado en Lenguas y Literaturas Modernas, variante
de Estudios Portugueses. Alteraciones en la toponimia de Olivenza

· José António A. Meia Canada. Hablante de portugués oliventino. Testemunhos do
nosso português

14:00 h. Pausa

16:30 h. 2ª Mesa Redonda: Características y situación de otras lenguas y dialectos
minoritarios

· Domingo Frades Gaspar. Presidente de la Asociación Fala i Cultura y miembro de la
Real Academia Gallega. La fala del valle del Eljas

· Dr. José Gargallo Gil. Profesor de Filología Románica en la Universidad de
Barcelona. Fronteras y enclaves en la península Ibérica

· Manuela Barros Ferreira. Doctora en lingüística por la Universidad de Lisboa. O
mirandês, língua de fronteira

· Isabel Sabino. Vereadora da Câmara Municipal de Barrancos. Traços do barranquenho
e ações de proteção ou promoção

18:00 h. Proyección de un documental a cargo de Mila Gritos sobre el portugués en Olivenza

18:30 h. Fin de la jornada

Lugar: Salón de Actos del Convento de San Juan de Dios.

Inscripción (gratuita):

A través de nuestro correo electrónico (alemguadiana@ hotmail. com), o in situ el mismo
día de la jornada.

Se expedirá certificado de asistencia a quienes lo soliciten.

Jornada sobre o Português Oliventino

Sábado, 28 de febrero de 2009

09:30 h. Inscrição de participantes e entrega de documentação

10:00 h. Inauguração

· Guillermo Fernández Vara. Presidente da Junta da Extremadura

· Manuel Cayado Rodríguez. Presidente da Câmara Municipal de Olivença

· Joaquín Fuentes Becerra. Presidente da Associação “Além Guadiana”

10:30 h. Pausa para café

11:00 h. Juan Carrasco González. Catedrático de Língua e Literatura Portuguesas e Diretor
do Departamento de Línguas Modernas e Literatura Comparada da Universidade da
Extremadura. Olivenza y las variedades lingüísticas de la frontera extremeña

11:40 h. Eduardo J. Ruiz Viéytez. Director do Instituto de Direitos Humanos da
Universidade de Deusto e Consultor Externo do Conselho da Europa. La importancia de las
lenguas minoritarias en Europa y el papel del Consejo de Europa

12:20 h. Lígia Freire Borges. Leitora do Instituto Camões na Universidade da Extremadura.
A língua portuguesa no mundo com o Instituto Camões

12:45 h. 1ª Mesa Redonda. O português de Olivença

· Manuel Jesús Sánchez Fernández. Licenciado em Filologia. O nosso português não
tem futuro

· Servando Rodríguez Franco. Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, variante
de Estudos Portugueses. Alteraciones en la toponimia de Olivenza

· José António A. Meia Canada. Falante de português oliventino. Testemunhos do
nosso português

14:00 h. Intervalo

16:30 h. 2ª Mesa Redonda: Características e situação de outras línguas e dialetos
minoritários

· Domingo Frades Gaspar. Presidente da Asociación Fala i Cultura e membro da Real
Academia Galega. La fala del valle del Eljas

· Doutor José Gargallo Gil. Professor de Filologia Românica na Universidade de
Barcelona. Fronteras y enclaves en la península Ibérica

· Manuela Barros Ferreira. Doutora em linguística pela Universidade de Lisboa. O
mirandês, língua de fronteira

· Isabel Sabino. Vereadora da Câmara Municipal de Barrancos. Traços do barranquenho
e ações de proteção ou promoção

18:00 h. Projeção de um documentário a cargo de Mila Gritos sobre o português em Olivença

18:30 h. Fim da jornada

Lugar:

Sala de Atos do Convento de São João de Deus.

Inscrições (gratuitas):

Através do nosso correio eletrónico (alemguadiana@hotmail. com), ou in situ, no dia da
jornada.

Expedir-se-ão certificados de assistência a quem o solicitar. ... (ver texto completo)
Jornal "Alto Alentejo", 15 de Outubro de 2008/REPORTAGEM INDEPENDENTE SOBRE OLIVENÇA
Data: Fri, 17 Oct 2008 13:04:55 +0100 [13:04:55 WEST]
De: carlosluna@iol. pt
Para: (ARTIGO MUITO INTERESSANTE, QUE REVELA ASPECTOS CURIOSOS. ALGUNS PEQUENOS ERROS
NÃO PÕEM
EM CAUSA O CONJUNTO. OS "REPAROS" QUE SÃO FEITOS NO FINAL NÃO PASSAM DE UMA ANÁLISE
PESSOAL, QUE NÃO VISA OFENDER A AUTORA OU AS SUAS INTENÇÕES!; ass. Carlos Luna)
DIVERSOS
OLIVENÇA ESPANHOLA... E PORTUGUESA
Sara Rodriguéz Romo
(fotografias, pequenas, dos entrevistados, e uma, maior, com a Igreja de Santa Maria
Madalena)

A vida de Olivença tem sido muito mexida. Ora espanhola, ora portuguesa (1), o vaivém
da cidade só parou em 1801. Nessa altura Godoy, apoiado por Napoleão, conquistou-a aos
portugueses. Desde então ambos os países reclamam-na.
E os oliventinos? Eles querem esuqecer estas questões de posse. Agora, o que é
importante é o seu património único, nascido da pegada que os dois países deixaram
aqui. (2)
Quem é que tem razão? Em 1801 assinou-se um tratado, o de Badajoz, pelo quual
Portugal reconhecia Olivença como espanhola. Mas depois, com a queda de Napoleão, o
Congresso de Viena declarou que todas as conquistas feitas pelo imperador francês ou
pelos seus aliados deviam voltar à sua situação inicial. Entre elas Olivença. Que fazer?
Para o Dr. Carlos R. Fernández Liesa, Professor de Direito Internacional Público da
Universiidade Carlos III de Madrid, neste momento, a Questão de Olivença já não deve
constituir um foco de tensão nas relações hispano-lusas. «Segundo as leis do Direito
Internacional, o prazo para reclamar Olivença já passou» (3). Mas o Ministério dos
Negócios Estrangeiros não acha o mesmo. Ele acredita que essa lei não é nítida, e que não
diz exactamente quanto tempo énecessário. Para além disso, os portugueses nunca aceitram
a soberania espanhola. Os espanhóis retorquem que 200 anos são mais do que suficientes
(4).
"Mas por quê persistir nessa questão?" pergunta Miguel Ángel Vallecillo, oliventino,
professor de História e arqueólogo. "Isso só está a fazer dano às relações entre Espanha
e Portugal (5). O que tem de interessar é a diversidade cultural, que esta cidade tem,
graças ao património que os dois países deixaram nela».
Efectivamente, o património oliventino é muito rico. A mistura hispano-lusa dá-se a
todos os níveis (2).
Na arte, como exemplo de convivência entre as duas culturas, estão as duas igrejas
principais. Elas foram feitas praticamente na mesma altura, no século XVI: a Igreja de
Santa Magdalena e a Igreja de Santa Maria da Assunção (ou do Castelo). A primeira é obra
de D. Manuel I. Nessa altura Portugal era o dono dos mares, e isso fica demonstrado na
riqueza do monumento. No entanto, a outra igreja, construída em tempos de Filipe II,
possui um estilo mais austero (6). O rei teve de lidar em muitas guerras e não podia
destinar muito dinheiro à arte.
As tradições são outro caompo de diversidade cultural. Nas procissões da Semana Santa
misturam-se os dois tipos. Em Espanha é típica a "procissão dos nazarenos", onde os fiéis
levam um carapuço. Pela parte portuguesa há outras duas: a procissão da Santa Casa da
Misericórdia, onde os participantes levam a cabeça descoberta, e a Procissão das Chagas,
ou do Senhor dos Passos. Os passos são em realidade cinco altares espalhados pelo centro
de Olivença, que representam em Azulejos (ainda outra particularidade portuguesa) o
percurso do Senhor até o Calvàrio. Aliás, esse itinerário terminava numa Igreja, a do
Calvàrio, hoje desparecida e que estava junto à da porta que tem o mesmo nome.
Na gastronomia, os oliventinos combinam as "lentejas" (lentilhas) como o arroz de
Carnaval (que leva chouriço e "cotubillo"[costeletas de porco, em oliventino]). Nas
matanças do porco há uma especialidade oliventina, a "morcilla" de sábado. É feita de
gordura, bofe (pulmões do porco), fígado, esófago e estômago, tudo misturado com sangue.
Uma das coisas que mais choca o visitante é o dialecto dali: o oliventino, uma
mistuira das duas línguas. Algumas palavras como jimao (presunto em português e "jamón"
em espanhol); gafañoto (gafanhoto em português e salta-montes em espanhol). O mesmo se
passa com os apelidos: portugueses, espanhóis ou espanholizados mistura~-se numa
algazarra: Pereira e Perera, Vas e Vaz, Píriz e Pires, etc..
E não só. Mesmo nas pessoas vê-se essa mistura. Elas seriam um exemplo do protótipo
ibérico.
Maria Señorón é filha de uma portuguesa de Juromenha e de um espanhol de Villarreal.
Tem 91 anos e passa perfeitamente de uma língua para a outra. «Espanhola ou Portuguesa?
Eu sinto-me como dizem naquele cantar: "as raparigas de Olivença não são como as demais/
porque são filhas de Espanha e netas de Portugal».
Ángela González Acosta, reformada, tem 57 anos. Ela pertence à última geração
perfeitamente bilingue da zona. Nenhuma das duas sabe dizer muito bem como é que Olivença
passou a ser espanhola. «Mas eu quero ser espanhola, eu já não quero mudar».
Jaime Fuentes, 36 anos, bombeiro: «Os Oliventinos não sabem muito da sua História. Mas
é claro que temos muitos laços especiais com os portugueses. Elvas e Olivença são cidades
irmãs, e fazem muitos eventos conjuntamente. Eu vou lá muitas vezes. Toda a gente aqui
percebe o Português. É pena que já estejamos a perdê-lo, já não o falamos como os nossos
pais».
Joaquin Fuentes, 66 anos, professor reformado; ele conhece a História, e acusa os dois
governos. O espanhol de egoísmo e o português de moleza. E agora já é tarde demais. "200
anos depois, os oliventinos habituaram-se a ser espanhóis, e já não querem mudar" (7).
Feliciano Vaquerizo, 45 anos, dentista.
«Já passou muito tempo. Se agora fizerem um referendo, acho que noventa e tal por
cento havia de votar para ficar espanhol» (7).
Mas, se calhar, a melhor solução é aquela que a Rosa aponta.
Rosa, 28 anos, enfermeira.
«Eu acho que sou espanhola. Mas também me interesso muito pelo Português. Os meus
avós eram dali, e eu falo um bocadinho também. Quase toda a gente aqui está na mesma
situação que eu. Por isso acredito que o melhor seria uma dupla nacionalidade, ou algo
parecido. Assim todos os problemas ficariam resolvidos (8)!».
É este o espírito que faz com que Olivença seja tão particular: esta combinação
hispano-lusa.
A caminhar pelas ruas vê-se o legado artístico que os dois países deixaram aqui.
Ouve-se a gente falar com aquele sotaque que é uma mistura do espanhol e do português. O
importante não é estar a brigar por problemas tão antigos. O impostante é tratar de
preservar esta particularidade, para que não desapareça. E para isso precisa-se de
cooperação entre Espanha e Portugal, da sua ajuda conjunta.
Olivença, um laço de união entre os ibéricos (9)?
Sara Rodriguéz Romo

__________________________
(1) Esta imagem de uma Olivença que mudou várias vezes de soberania não corresponde à
verdade histórica. A cidade, como outras praças fronteiriças (Elvas e Campo Maior, por
exemplo), sofreu ataques ao longo da História, mas a soberania não mudou. Este argumento
é usado pela historiografia espanhola para justificar a mistura de culturas que hoje se
vê em Olivença e para a apresentar como "natural" e com "antecedentes históricos".
(2) Um erro leva a outro. Como se verificará no próprio artigo, no Património NÃO HÁ UM
ÚNICO MONUMEMTO ESPANHOL!
(3) Não existe, no Direito Internacional, a noção de prescrição (prazo ultrapassado),
pois, a existir, qualquer país ocuparia territórios vizinhos pela força e deixaria passar
um tempo determinado para que tal ocupação se tornarsse "legal". E... o mesmo Carlos
Fernández Liesa, sobre Gibraltar, reclamada por Espanha à Grã-Bretanmha DESDE 1704
(apesar dos acordos assinados), já considera que Madrid tem razão....
(4) Pelos vistos, paras os es+panhóis, esta ideia NÃO se aplica a Gibraltar, reclamada por
eles há mais de 300 anos!
(5) Miguel Ángel Vallecillo é o maior historiador actual de Olivença. Todavia, esquece-que
que o que causa "estragos" à relação Portugal-Espanha é a não-resolução do diferendo de
forma civilizada. Esquece-se que Portugal não pode abdicar de Olivença, pois a posse das
águas do Alqueva está ligada a essa questão.
(6) Na verdade, a Igreja de Santa Maria do Castelo está construída segundo os cânones
portugueses. Por etsa lógica, todas as igrejas construídas em Portugal no tempo dos
"Filipes", e foram muitas, seriam igrejas espanholas, o que não é verdade.
(7)É evidente que o tempo mudou/moldou a maneira de pensar, nomeadamente ao incentivar-se
o esquecimento ou a ignorância da História. É curioso que se fale em respeitar as
vontades num referendo, quando Madrid se nega a aceitar a vontade de 99% dos gibraltinos,
que votaram em permanecer britânicos. Por outro lado, até cerca de 1930, a Espanha
negava-se a fazer um referendo em Olivença sempre que grupos de portugueses o propunham!
(8) Notável abertura de espírito na pessoas MAIS JOVEM ENTRE OS ENTREVISTADOS!
(9) A ideia só poderá ser posta em prática com grandes mudança. A situação actual, com a
continuação do fomento da ignorância histórica e outros factores, é pouco propícia para
Olivença servir de laço de união. Seria como propor a Madrid que aceitasse a Gibraltar
actual como laço de união entre Espanha e Inglaterra. ... (ver texto completo)
DUAS POESIAS ÀS BELEZAS DE OLIVENÇA
OLIVENÇA É POESIA
(ou "A POESIA DE OLIVENÇA")

Olivença, fonte de tanta poesia,
cidade tão cheia de encantos,
de variadas belezas elegia,
de memórias de heróis e santos.

Em tuas casas, em cada frontaria, ... (ver texto completo)


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