Muíño de Sabugueiro, OS VILARES

O MOINHO DE SABUGUEIRO DOS VILARES

Onde a água fez-se suco prisioneiro,
curva e sonora dança teus candores,
pão de pobre teus lábios giradores,
e farelo teu vasto cancioneiro.

Onde o sol da espiga foi baderneiro
rosnando nos cantos e nos dulçores
hoje és só sombra já dos teus rumores
e lua morta à luz do sabugueiro.

Te sonho hoje, canso da caminhada,
triste passo do tempo abandonado
na calada quietude sossegada.

Morada no silêncio traspassado,
memória que não volta na mirada
mas fica em mim como cravo espetado

José Andrê López Gonçalez

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(30 de Julio de 2012)


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