Luz ahora 0,05943 €/kWh



las costumbres del pueblo: comidas, matanza... están llenas de sabor
costun:'n'ista, potenciado, además, por la incorporación al texto de canciones
populares.
En cuanto al lenguaje alternan dos niveles: el nivel culto-elaborado,
sin rasgos dialectales, presente en los monólogos o reflexiones y descripciones,
y el nivel coloquial-vulgar, a veces con rasgos específicos del
ambiente rural, dominante en los diálogos. Veamos un ejemplo de un
tipo y de otro:
De nivel coloquial:
«Su padre ya lo ... (ver texto completo)
d e la familia. La p e r s o n a n o e s t á c o n s i d e r a d a p o r sí m i s m a, p o r s u s p r o p
i a s c u a l i d a d e s. El d i s t i n t i v o f u n d a m e n t a l es la t i e r r a, p u e s el e s t a t us
s o c i a l v i e n e d e t e r m i n a d o e n f u n c i ó n del g r a d o d e su p o s e s i ó n. En e se
6 80
APUNTES SOBRE EL ESTILO Y LA LENGUA DE FRANCISCO CASAS EN LA NOVELA
s e n t i d o h a y u n a s e p a r a c i ó n r í g i d a e n t r e r i c o s y p o b r e s, ... (ver texto completo)
s u g e n t e, q u e c o n v e r t i d a e n «nubes d e p a l o m a s s o b r e las c a s a s d e t o d os
a q u e l l o s a los q u e ha c o n o c i d o, a h o r a t i e n e n la c a r a h e r m o s a c o mo
n i ñ o s » 4.
La h i s t o r i a n o es l i n e a l, p u e s el n a r r a d o r e n c a d a c a p í t u l o relata
a n é c d o t a s d e l o s p e r s o n a j e s del p u e b l o c o n e s c a s a r e l a c i ó n e n t r e sí, p e ro
c u y o c o n j u n t o, u n i d o a s u s r e f l e x i o n e s y r e c u e r d o s, c o n s t i t u y e n la h i s t
o r i a d e la n o v e l a.
En la n o v e l a c o n v i v e n, a l t e r n á n d o s e, p o r u n a l a d o, l a s d i f e r e n t e s h i s t
o r i a s d e los p e r s o n a j e s, c o m o p e q u e ñ a s n a r r a c i o n e s c o m p l e t a s e n sí
m i s m a s y t r a í d a s a la n a r r a c i ó n c o m o r e c u e r d o s q u e el n a r r a d o r t i e n e de
s u p u e b l o, y p o r o t r o l a d o, las r e f l e x i o n e s del p e r s o n a j e - n a r r a d o r surgid
a s al h i l o d e e s o s r e c u e r d o s.
Hay, p u e s, d o s f o c o s d e a t e n c i ó n e n la n o v e l a: p o r u n a p a r t e, la
m i r a d a h a c i a el e x t e r i o r, h a c i a el p u e b l o, m i r a d a q u e d a p i e, a s u v e z, a
o t r a i n t r o s p e c t i v a, i n t i m i s t a q u e b u c e a e n el p a s a d o y p r e s e n t e d e l p e r s
o n a j e. Lo q u e, a p a r e n t e m e n t e, es u n a e v o c a c i ó n e x t e r n a, se c o n v i e r te
e n u n a c a t a r s i s p e r s o n a l.
La u n i d a d d e la o b r a s e c o n s i g u e c o n la v i s i ó n d e l n a r r a d o r. Es el
m i s m o p e r s o n a j e el q u e u n e los d i s t i n t o s e l e m e n t o s e n t r e sí, p u e s t o do
e s t á v i s t o y n a r r a d o d e s d e u n m i s m o p r i m a: su «yo».
P o r el r e l i e v e h a y p e r s o n a j e s p r i n c i p a l e s y s e c u n d a r i o s. El n a r r a d or
p a r t i c i p a e n la o b r a c o m o p e r s o n a j e p r i n c i p a l q u e s i r v e d e h i l o c o n d u c tor,
ya q u e es s u r e c u e r d o el q u e r e c r e a la v i d a d e l o s d e m á s p e r s o n a j
e s.
D e n t r o d e los p e r s o n a j e s h a y u n a j e r a r q u í a. D e u n o s s ó l o s e c u e n ta
s u h i s t o r i a b r e v e m e n t e, n o c o n o c i e n d o de ellos el l e c t o r s u s p e n s a m
i e n t o s; d e o t r o s, e n c a m b i o, c o n o c e m o s l o q u e p i e n s a n, p u e s el n a r r a d
o r n o s ó l o l e s d a la v o z e n o c a s i o n e s p a r a d i a l o g a r c o n e l l o s y p a r a q ue
é s t o s l o h a g a n e n t r e sí, s i n o q u e t a m b i é n n o s o f r e c e s u s r e f l e x i o n e s íntim
a s. Es, p u e s, u n n a r r a d o r o m n i s c i e n t e. C o m o e j e m p l o d e p e r s o n a j es
4. Ocho de Enero, Pág. 79-
6 79
PURIFICACIÓN ALCALÁ ARÉVALO
f u n d a m e n t a l e s p o d e m o s s e ñ a l a r, e n t r e o t r o s, a Rafael, el t o r e r o, a m i go
d e l p r o t a g o n i s t a con el q u e m a n t i e n e a g r a d a b l e s c o n v e r s a c i o n e s; a
D i o s p e l e o, p e r s o n a j e q u e h a b l a d e t o d a s s u s e x p e r i e n c i a s y d e la h i s t o r
ia d e su v i d a, etc. U n o s s o n v i s t o s p o r el n a r r a d o r c o n a g r a d o, o t r o s,
p r i n c i p a l m e n t e los p r o t o t i p o s del c a c i q u e, c o m o C o m e a r r o z o D o ña
V i c e n t a, n o le r e s u l t a n g r a t o s.
La c a r a c t e r i z a c i ó n o p i n t u r a de los p e r s o n a j e s se r e a l i z a d e dos
m a n e r a s: p o r la p r e s e n t a c i ó n del n a r r a d o r y p o r l o s a c t o s y d i c h o s del
p r o p i o p e r s o n a j e. P a r a la c a r a c t e r i z a c i ó n u t i l i z a t a m b i é n la n o m i n a c i ó n:
el n o m b r e d i c e c ó m o es el p e r s o n a j e. Por e j e m p l o «Robarina» s e l l a m a el
p e r s o n a j e q u e se h a h e c h o r i c o c o n a c t i v i d a d e s d e h u r t o, c o m o b i en
s e ñ a l a s u a p o d o.
P o r s u s c a r a c t e r í s t i c a s l o s p e r s o n a j e s s o n e s t á t i c o s, e s decir, se p r e s
e n t a n e n c a s i l l a d o s y c a r a c t e r i z a d o s s i n e v o l u c i ó n p s i c o l ó g i c a. El p e r s o n
a j e p r i n c i p a l, s i n e m b a r g o, e s d i n á m i c o, p u e s m a d u r a a p a r t i r d e las circ
u n s t a n c i a s q u e vive y q u e le h a c e n tomar p o s t u r a en la vida.
E f e c t i v a m e n t e, el n a r r a d o r - p e r s o n a j e se e n c u e n t r a e n u n m o m e n t o vital
d e r e f l e x i ó n p e r s o n a l, e n u n e s t a d o d e á n i m o d e s o l e d a d y, a la v e z, de
n e c e s i d a d d e c o n t a c t o, d e a f e c t o s o c i a l. H a b l a m u y p o c o d e su vida,
a u n q u e r e a l m e n t e, el t e m a p r o f u n d o d e la n o v e l a está e n el c h o q ue
v i v e n c i a l p r o p i o. H a y u n a d u a l i d a d e n t r e el n i ñ o q u e fue, i n t e g r a d o en
el p u e b l o c o n u n a s c i r c u n s t a n c i a s e x t e r n a s, s o c i a l e s e i d e o l ó g i c a s m uy
d e t e r m i n a n t e s p a r a su f o r m a c i ó n, y el h o m b r e a c t u a l q u e, a p r i o r i, t i e ne
q u e e n c o n t r a r s e e n o t r a s i t u a c i ó n s o c i a l e i d e o l ó g i c a, p e r o q u e a p e s ar
d e e l l o y e n su i n t e r i o r d e s e a f u n d i r s e c o n el p u e b l o.
T o d o s los p e r s o n a j e s a p a r e c e n t a n b i e n c a r a c t e r i z a d o s q u e t i e n en
v i d a p r o p i a. P o d r í a d e c i r s e q u e e s u n a n o v e l a d e p r o t a g o n i s t a c o l e c t i v o.
Es u n o d e los a c i e r t o s d e la o b r a. A e s a c r e d i b i l i d a d o v e r o s i m i l i t u d a y u d
a n d o s a s p e c t o s. P o r u n l a d o, el n a r r a d o r, c u a n d o h a b l a d e c a d a p e r s
o n a j e, se a d a p t a al p u n t o d e vista del m i s m o, a su m a n e r a d e s e n t i r y
d e v e r la r e a l i d a d, y p o r o t r o, el n a r r a d o r n o s ó l o les d e j a h a b l a r c o n el
l e n g u a j e t í p i c o q u e les c a r a c t e r i z a, s i n o q u e t a m b i é n él m i s m o lo
e m p l e a c u a n d o e s t á c o n e l l o s. En e s e s e n t i d o, la m i s m a u t i l i z a c i ó n de
a p o d o s p a r a n o m b r a r l o s e s t í p i c o d e l a m b i e n t e r u r a l e n q u e s e d e s a r r o l
la la a c c i ó n.
E s t o s p e r s o n a j e s c o n s t i t u y e n u n a s o c i e d a d c e r r a d a, a g r a r i a, m e d i e val
p o d r í a d e c i r s e, d o n d e el v a l o r f u n d a m e n t a l e s t á e n la p o s i c i ó n social ... (ver texto completo)
APUNTES SOBRE EL ESTILO Y LA LENGUA DE FRANCISCO
CASAS EN LA NOVELA OCHO DE ENERO
PURIFICACIÓN ALCALÁ ARÉVALO
Universidad de Sevilla
RESUMEN
En este trabajo nos proponemos realizar un análisis estilístico de la novela
Ocho de enero en dos aspectos íntimamente unidos. En primer lugar, como una
estructura compuesta por un conjunto de elementos solidarios: realidad representada,
autor-narrador, lector y recursos técnicos. En segundo lugar, como obra
inmersa en unas determinadas circunstancias: ... (ver texto completo)
http://cvc. cervantes. es/literatura/cauce/pdf/cauce1 8-19/cauce18-19_41. pdf

.
prueba
vilma te deseo que se cumplan tus deseos sobre bailen, un saludo de juan pedro soneira perez.
Bailén hace años era un pueblo tranquilo donde los municipales eran del pueblo conocidos y algo mas agradables que los presentes ademas de plagar bailen de multas y sin sitio donde aparcar ya que el parking no lo llena pues... a joder a todos los vevinos de bailen sus aceras cada vez son mas anchas y sus lineas amarillas casi interminables. sus plazas ya no se preocupan del cuidadano que se quiera sentar en la plaza del relog por que no ay ni un arbol que te pueda dar sombra esta totalmente diseñado ... (ver texto completo)
Hola!
Respondiendo a tu replica, sólo puedo decirte que todo es a consecuencia de un país al cual no le preocupa el ciudadano de a pie, sino cómo se pueden enriquecerse a su costa.
No nos facilitan las cosas, nos las venden.
Yo tambien soy de Bailén, y lo que dices es cierto, pero por si te vale de consuelo esto está ocurriendo en toda España y sabes porqué, porque los españoles nos quejamos (con motivo) pero no actuamos, simplemente nos conformamos.
pedro mi numero de telefono es 962677043 ya te dare el de movil
Hola Diego! Soy tu primo Pedro, hijo de Isidoro estoy en Barcelona y de la tita maria te digo que esta bien. Ara mismo esta en la residencia de Cazalilla. Contesta y si quieres nos damos los telefonos.
hola pedro soy tu primo diego cuando quieras nos damos el telefono espero que te vaya bien a ti y a tu familia ahora que se que entras aqui mirare mas veces
es de alguna forma un homenaje a bailen, tenia buenos amigos, por ejemplo manolppocho de la calle de la iglesia, nos juntabamos para tomar unos chatos cono otros amigos, y primos, preguntar a pedro alegrias una nocha que fuuimos a la casa postas, todos los del apodo tocino, primos de mi madre, yo sali para la iglesia de casa de mi prima matea para casarme. juan pedro.
La verdad es que vivo en Chile, tengo antecedentes de Bailen, algunas grabaciones en festividades religiosas, folletos, Escudo, pegatinas enviadas de allá mismo y me llama la atencion sus gentes, la forma del lugar y la tradicion, en algun momento de mi vida, ya 4 años atras queria decididamente vivir ahi, tenía algo de romantisismo sus construcciones, al final nunca viajé y me quedé aqui en Santiago de Chile. Pero espero en algun momento retomar y poder conocer aquel lugar que me trae muchos recuerdos ... (ver texto completo)
hola soy hijo de cazalilleros y quisiera preguntar por mi tia maria urbano parras si alguien me puede informar de como esta de salud es hermana de mi padre diego que ya fallecoo ace 15 años si algien me puede informar se lo agradecare
Hola Diego! Soy tu primo Pedro, hijo de Isidoro estoy en Barcelona y de la tita maria te digo que esta bien. Ara mismo esta en la residencia de Cazalilla. Contesta y si quieres nos damos los telefonos.
Angel como puedes ver en la foto, los árboles altos que se observan, es el cauce del Rio Guadalquivir. La parte que está mas cerca del Fotografo, se llama Dehesa Vieja, del Término Municipal de Villargordo. Como puedes apreciar en la foto, se ven dos cortijos, uno mas retirado a la izquierda, y el otro mas cercano a la derecha, bien pues esa es la Finca de Mendez, del término municipal de Torreblascopedro (Jaén), yo sinceramente no se por que se le llama con ese nombre. Lo que si te puedo decir es ... (ver texto completo)
Gracias Paco, no era mi suegro era el abuelo de mi mujer, en cualquier caso gracias y un abrazo
Buenas, veran el abuelo de mi mujer era de villargodo, se llamaba Antonio Mendez Tirado. El tenía tierras alli que la familia, por circunstancias, acabó vendiendo una vez fallecido el abuelo. Al ver la foto de una finca en este foro con el nombre de "la mendez" me he preguntado si quizas fuera esa la finca del abuelo ya que si bien es verdad que mi suegra si conoció las tierras aunque de mi joven, mi mujer y sus hermanos no. Si alguien me lo puede aclarar se lo agradeceria. Un saludo desde Melilla
Angel como puedes ver en la foto, los árboles altos que se observan, es el cauce del Rio Guadalquivir. La parte que está mas cerca del Fotografo, se llama Dehesa Vieja, del Término Municipal de Villargordo. Como puedes apreciar en la foto, se ven dos cortijos, uno mas retirado a la izquierda, y el otro mas cercano a la derecha, bien pues esa es la Finca de Mendez, del término municipal de Torreblascopedro (Jaén), yo sinceramente no se por que se le llama con ese nombre. Lo que si te puedo decir es ... (ver texto completo)
Buenas, veran el abuelo de mi mujer era de villargodo, se llamaba Antonio Mendez Tirado. El tenía tierras alli que la familia, por circunstancias, acabó vendiendo una vez fallecido el abuelo. Al ver la foto de una finca en este foro con el nombre de "la mendez" me he preguntado si quizas fuera esa la finca del abuelo ya que si bien es verdad que mi suegra si conoció las tierras aunque de mi joven, mi mujer y sus hermanos no. Si alguien me lo puede aclarar se lo agradeceria. Un saludo desde Melilla