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OLIVENZA: A tal pessoa que noão se identificou no texto sobre...

A tal pessoa que noão se identificou no texto sobre Olivenza/Olivença, escrito anteontem(28)chama-se Luís Piolty e peço desculpa por noão o ter feito na altura, mas foi simplesmente por esquecimento e noão por ter receio de alguma coisa que escrevi. Tenho direito a ter a minha opinião e respeito a dos outros, embora possa noão concordar. Apesar de ter uma visão curta das coisas (opinião do Sr. Paulo Santos), eu também nunca trocaria a minha identidade portuguesa por mais uns euros em Espanha ou em qualquer outro país do mundo. Da mesma forma que também acredito que, se fosse feito o tal referendo (e eu até gostaría que se fizesse), poucos, mas muito poucos, Oliventinos aceitariam, agora, deixar de ser espanhois. E aquim entram os tais 200 anos que referi, noão no sentido de apagar a história, porque tal noão é possível, mas porque os actuais Oliventinos já nasceram sob outra cultura, isto é, sentem-se plenamente espanhois, embora sabendo que os seus antepassados, esses sim, eram portugueses.Isto acontece noutras áreas do mundo, onde houve guerras, e onde, após as mesmas, as fronteiras já noão ficaram como anteriormente. Penso porém, que o caso de Olivença noão foi resultado disto.
Também tenho consciência do que os exércitos espanhois fizeram, ao longo dos anos (noão agora) à população de Olivença, assim como 6 das sacanices que alguns militares portugueses fizeram nas ex-províncias ultramarinas. Se falamos do domínio espanhol, em todos os aspectos, em Olivença, o que dizer dos 500 anos de dominio português em Angola, Moçambique, etc, etc, em que a cultura destes países foi reduzida à expressão mais insignificante, onde era proibido falar as línguas nativas, ouvir a sua música nas rádios oficiais, onde os direitos dos seus naturais era constantemente espezinhado, onde a discriminação racial era uma triste realidade, só se rectificando tudo isto após a insurreição armada? O que dizer do caso de Cabinda ( A Olivença lá do sítio), em que Portugal mandou às malvas as promessas de um apoio à sua independência, quando negociasse a independência de Angola? As violações neste enclave são constantes, por parte das autoridades angolanas, sendo que Portugal é o grande responsável, por noão ter cumprido com a sua palavra.
Como vê, todos temos telhados de vidro. Ninguém serve de exemplo a ninguèm.
Um abraço português
Luís Piolty.